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domingo, 30 de março de 2008

Homo Ignobilis - Anorexia Intelectual


Homo Ignobilis

- Anorexia Intelectual -
Thomaz Wood Jr. - Revista Carta Capital nº 489 de 02/04/200
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=572


Thomaz Wood Jr.



Circulam freqüentemente pela internet listas de atrocidades lingüísticas cometidas por estudantes em exames vestibulares. Há alguns anos, uma safra auspiciosa, embalada por questões ambientais, produziu impagáveis reflexões sobre a "dificuldade de achar os pandas na Amazônia", a "extinção do micro-leão dourado" e a poluição das "bacias esferográficas". Muito antes de Al Gore, nossos jovens já haviam chegado à conclusão de que a questão ambiental "é um problema de muita gravidez" e que, para resolvê-lo, não se deve preservar "apenas o meio ambiente, e sim todo ele". Em suma, como bem sumariou um luminar: "Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco em nós mesmos". Sejam verdadeiras ou apenas fruto de algum malicioso bem-humorado, o fato é que tais pérolas bem representam a condição educacional das hordas locais.



Diante de tais manifestações de "exuberância intelectual", conservadores e nostálgicos costumam deplorar a degradação do ensino público e relembrar momentos passados, não tão soturnos, da educação pindoramense. Os lamentadores bem poderiam se associar aos vizinhos do Norte. Lá, como cá, a tendência para a lamúria é perene, a cruzar gerações e a produzir reflexões e provocações.



Em 1963, Richard Hofstadter publicou sua seminal obra Anti-intellectualism in American Life, relacionando a tendência anti-intelectual da sociedade à ação dos religiosos, dos políticos e dos empresários. Segundo o autor, tais atores envolvem sua retórica com conceitos como moralidade, democracia, utilidade e praticidade para fomentar nos indivíduos desconfiança e ressentimento contra o mundo da mente e a vida intelectual.



Allan David Bloom lançou, em 1987, Closing of the American Mind. A obra trazia uma crítica da universidade contemporânea e da sociedade centrada no interesse individual. Bloom lamentava a desvalorização dos grandes livros do pensamento ocidental e a emergência de uma cultura popular que embalava os novos estudantes, incapazes de buscar um sentido filosófico para a vida e movidos apenas pela satisfação de desejos imediatos de reconhecimento e sucesso comercial.



Vinte anos depois, uma nova obra, The Age of American Unreason, de Susan Jacoby, faz eco às duas primeiras. Em declarações sobre o livro, a autora se mostra assustada com demonstrações de ignorância na mídia e na vida cotidiana. Ainda pior é o que percebe como uma hostilidade geral ao conhecimento, uma mistura catastrófica que combina anti-intelectualismo – a percepção de que muito conhecimento pode ser algo perigoso – e anti-racionalismo – que reflete o primado da opinião sobre os fatos e as evidências. Segundo declarou ao jornal The New York Times, os cidadãos de hoje não são apenas ignorantes sobre conhecimento científico, cívico e cultural, como não acreditam que tal conhecimento tenha alguma importância. A tenebrosa frase "não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe" nunca foi tão popular.



Jacoby alinha três causas para o estado das coisas. Primeiro, as deficiências do sistema educacional, que segue prolongando os anos de escolaridade, porém, não gera evidências de que os estudantes estejam aprendendo mais. Segundo, a força do fundamentalismo religioso, com sua antipatia pela ciência. E terceiro, a influência dos liberals (esquerdistas) norte-americanos sobre as universidades, a promover a cultura pop, e a tornar trivial e superficial o aprendizado no ensino superior.



Em um artigo recentemente publicado no jornal The Washington Post, a própria Jacoby condena o inexorável movimento ladeira abaixo, catalisado pela superação da cultura escrita pela cultura do vídeo. A autora relaciona a popularização do uso desse tipo de tecnologia ao decréscimo da capacidade de concentração por períodos mais longos de tempo. A onipresença da mídia eletrônica e visual estimula a cultura da distração, e avança contra indivíduos susceptíveis, sem defesas. Conforme o público se torna mais impaciente com o processo de conseguir informação por meio da linguagem escrita, aceleram-se os processos de comunicação, o que contribui para a erosão do conhecimento geral. Enquanto as taxas de leitura declinam, o uso de computadores, de internet e de videogames sobe.



Em um mundo cada vez mais dependente do conhecimento, é paradoxal que o reconhecimento da importância da educação e do intelecto conviva com o antiintelectualismo, com o obscurantismo corporativo ou religioso e com celebrações sem pudor da mais pura ignorância. É como se inexoráveis forças ambientais induzissem os indivíduos a um novo tipo de patologia: a anorexia intelectual.





terça-feira, 25 de março de 2008

Benefícios e Diferenças entre Chá Verde e Chá Branco



Chá Verde e Branco: Benefícios e Diferenças
Jocelem Salgado - Boletim Vyaestelar - 24/03/2008
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/vidasaudavel.htm


Velhos conhecidos da medicina oriental, o chá verde e o chá branco tornaram-se famosos nos últimos anos, devido principalmente às várias pesquisas científicas divulgadas mostrando seus benefícios à saúde. Aqui no Brasil, as duas bebidas já fazem parte da dieta de muitas pessoas e têm sido divulgadas por modelos famosas e celebridades do cinema e da TV, preocupadas com a saúde e a boa forma.



Características diferenciadas

Os chás verde e branco são provenientes das folhas da Camellia sinensis, uma planta procedente principalmente do norte da Índia e sul da China, onde é conhecida desde os primórdios da dinastia Tang (618-907 d.C.).

O chá verde é obtido por meio do murchamento das folhas com vapor que, em seguida, são secas, fase na qual ocorre a inativação de uma série de enzimas, chamadas de polifenóis oxidases. As folhas permanecem verdes e não sofrem qualquer tipo de alteração na sua composição, e o chá resultante desse processo apresenta sabor amargo.

Diferentemente do chá verde, na produção do chá branco, só os brotos mais jovens são colhidos. Durante a maturação, os brotos são protegidos contra a ação do tempo e do sol e a colheita é realizada antes que ocorra a síntese de clorofila nas folhas, quando ficam verdes e começam a abrir. Nessa fase, a folha tem uma coloração prateada, devido à fina penugem branca que recobre os brotos, daí a origem do nome chá branco.

Depois de colhidos, os brotos secam naturalmente, sendo assim menos processados que as folhas do chá verde. Todo esse processo é manual e ocorre poucos dias no ano, entre os meses de abril e maio, uma das razões para a raridade e alto custo do produto. O chá branco apresenta sabor mais adocicado e delicado que o chá verde.

Por ser proveniente de brotos muito jovens, acredita-se que o chá branco apresente uma maior concentração de substâncias bioativas que o chá verde, cujas folhas são mais processadas. Nessa fase de maturação, os brotos contêm uma alta concentração de substâncias ativas como os polifenóis (com ação antioxidante), o que pode sugerir uma ação mais eficiente na redução do risco de doenças quando comparado ao chá verde.



O que torna esses chás tão especiais?

O segredo dos chás verde e branco reside no fato deles serem ricos em polifenóis catequinas, particularmente a epigalocatequina galato (EGCG). A EGCG é um poderoso antioxidante que além de inibir o crescimento de células cancerígenas, é capaz de destruir células cancerosas sem danificar os tecidos saudáveis.

Pesquisas com a EGCG demonstram que a substância também é eficaz na redução dos níveis de colesterol LDL (colesterol ruim), além de inibir a formação de coágulos sanguíneos anormais. Este último assume importância quando consideramos que a trombose (a formação de coágulos sanguíneos anormais) é a principal causa de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Os efeitos proporcionados pelo consumo de EGCG também têm sido ligados ao "Paradoxo Francês". Durante anos, pesquisadores ficavam perplexos pelo fato de, apesar de consumirem uma dieta rica em gordura, os franceses apresentavam uma menor incidência de doenças do coração do que os americanos. A resposta foi encontrada no vinho tinto, que contém resveratrol, um polifenol que limita os efeitos negativos do consumo de cigarro e uma dieta gordurosa. Em um estudo de 1997, pesquisadores da Universidade do Kansas determinaram que a EGCG é duas vezes mais poderosa que o resveratrol, o que pode explicar a razão pela qual a taxa de doenças cardíacas entre os japoneses é muito baixa, apesar de cerca de 75% serem fumantes.



O que dizem os estudos

Enquanto o chá verde já foi alvo de muitos estudos científicos internacionais, são poucas as informações sobre o chá branco na literatura científica. Ainda não há trabalhos representativos e que ofereçam informação fidedigna sobre a bebida, embora se saiba que a mesma é tão ou mais rica em catequinas que o próprio chá verde.

Recentes pesquisas mostram uma forte associação entre o consumo desses chás com uma ação antioxidante, anti-inflamatória e anticarcinogênica no trato digestivo. Alguns estudos evidenciam também os benefícios do chá verde para o coração e o sistema cardiovascular, além da capacidade do chá branco de destruir organismos causadores de infecções causadas por Staphylococcus e Streptococcus.

Estudos realizados pela Universidade de Nova Jersey apontam que o consumo desses chás diminui a incidência do aparecimento de diversos tipos de câncer, como o de mama, pâncreas, cólon, esôfago e pulmão, em seres humanos. Outras pesquisas revelam que eles também estimulam o sistema imunológico, aumentando nossa proteção natural contra as infecções, inclusive contra gripe.

A saúde dentária também tem sido alvo das pesquisas com as bebidas derivadas da Camellia sinensis. Assim como esses chás apresentam a capacidade de destruir certas bactérias causadoras de infecções, ajudando na prevenção da intoxicação alimentar, eles podem destruir bactérias responsáveis pela formação da placa dentária.



Fator coadjuvante na perda de peso

Em relação à perda de peso, testes clínicos mostram que aparentemente esses chás são capazes de aumentar as taxas metabólicas e acelerar a oxidação das gorduras. Dulloo e colaboradores da Universidade de Genebra demonstraram que além da cafeína, a presença dos polifenóis presentes no chá verde aumenta a termogênese (taxa pela qual as calorias são queimadas) e o gasto total de energia. Esse gasto não é alto, em torno de 5% do gasto total de energia diário, mas os pesquisadores acreditam que combinado com uma dieta equilibrada, o chá verde pode funcionar como um coadjuvante da perda de peso.

O efeito que alavanca o metabolismo parece ser independente da cafeína suplementar consumida pelos indivíduos estudados, existindo uma interação sinergética entre cafeína e outros componentes bioativos do extrato de chá verde e/ou branco, que acarreta uma promoção de maiores taxas de queima de gordura.



Como esses chás devem ser consumidos?

Os chás verde e branco podem ser consumidos de diversas formas. A mais comum é a infusão das folhas secas em água quente. Contudo, a indústria atualmente pesquisa e desenvolve formas mais práticas e saborosas que oferecem o extrato em altas concentrações. Eu, por exemplo, assessorei dois desenvolvimentos onde foram utilizados extratos do chá verde ou branco com altas concentrações de polifenóis.

Os alimentos, elaborados em forma de pó para o preparo instantâneo da bebida, foram enriquecidos com vitaminas e minerais com ação antioxidante, adoçados com sucralose e flavorizados com sabor suave de frutas (cítrico ou abacaxi com hortelã). As duas bebidas podem ser consumidas geladas ou quentes e facilitam a vida do consumidor que preza pela praticidade e sabor.

Um ponto importante que merece ser destacado aqui é que na onda da popularização dessas duas bebidas, muitos fabricantes se aproveitam da situação e acabam oferecendo produtos com quantidades ínfimas do ingrediente, ou seja, de chá verde ou branco. Existem no mercado até gelatinas onde no rótulo pode-se ler a palavra chá verde em letras grandes, mas na verdade trata-se de uma sobremesa aromatizada com chá verde, e não enriquecida com este ingrediente funcional. Portanto, fica aqui um alerta para que os consumidores atentem-se para os rótulos desses produtos e aprendam a fazer a melhor escolha.



Modismo passageiro?

Os estudos científicos atuais consideram a Camellia sinensis uma planta estratégica para a saúde humana no século XXI. Por isso, do ponto de vista de pesquisadores como eu, que trabalham na área dos alimentos funcionais, bebidas à base dessa planta deverão cada vez mais fazer parte dos hábitos alimentares das pessoas, que até então desconheciam os inúmeros atributos dessas bebidas.

Os japoneses e chineses que as consomem há séculos, são considerados atualmente os povos mais longevos e com menor incidência de doenças do mundo. Entre esses povos, o provérbio chinês "Melhor ser privado de alimento por três dias, do que de chá por um" é seguido à risca, o que faz do chá verde, por exemplo, a segunda bebida mais consumida no mundo depois da água.








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Feedback



Feedback
- OGerente.com - 21/03/2008
http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=6&canallocal=27&canalsub2=86&id=1327


O fornecimento de feedback é importante na construção de um bom relacionamento interpessoal. Não se deve esquecer, porém, de que, ao fornecer feedback, não se pode ferir a auto-estima do receptor.



1. Introdução.

Feedback é o processo em que uma pessoa transmite a outra sua percepção a respeito do comportamento desta última. O fornecimento de feedback é importante na construção de um bom relacionamento interpessoal. Quando uma pessoa pede feedback a outra, o feedback ajuda a pessoa que o recebe a adquirir uma visão mais realista de si própria e a ajustar seu comportamento de modo a favorecer relações mais amistosas.

Não se deve esquecer, porém, de que, ao fornecer feedback, não se pode ferir a auto-estima do receptor. É preciso, portanto, examinar de que modo o feedback deve ser fornecido de modo a não agredir o interlocutor.



2. Julgamentos automáticos - O respeito ao outro.

Uma causa importante de dificuldade no relacionamento interpessoal é que todos nós somos "rápidos no gatilho", isto é, costumamos julgar as ações dos outros de forma natural, automática, sem pensar, como se fôssemos juízes do comportamento alheio. Formulamos rapidamente um julgamento sobre a pessoa tão logo tomamos conhecimento do que ela fez. Isso ocorre porque a ação do outro nos provoca emoções, mesmo que o ato não seja dirigido a nós. Essa rapidez no criticar faz com que, muitas vezes, a crítica seja equivocada.

É preciso compreender de uma vez por todas que:

- Ninguém é juiz de ninguém; ninguém nasceu com o direito de criticar quem quer que seja, ninguém tem autoridade natural para isso. A única exceção são os julgamentos morais, em que avaliamos os atos alheios do ponto de vista ético;

- É falta de respeito criticar alguém para exibir a própria inteligência, para se sentir importante ou superior, ou para menosprezar o outro;

- A crítica só é legítima quando o objetivo de quem critica é (a) ajudar a outra pessoa ou (b) defender a própria auto-estima;

- Quem quer criticar alguém deve fazê-lo sem ofender o outro.



3. A emoção atrapalha o FEEDBACK.

Uma das razões pelas quais é difícil dar um feedback adequado é que, em geral, quem dá o feedback está dominado pela emoção. O caso mais típico é aquele em que sou dominado pelo ódio em virtude de algo dito pelo outro que me ofende ou humilha. Mesmo quando não sou criticado nem insultado, alguém pode fazer algo que eu não aprovo. Nesse caso, posso ser tomado por algum tipo de sentimento, por exemplo, de desprezo ou raiva em relação ao outro, sentimento que me leva a criticá-lo de um modo que agride sua auto-estima. Se alguém emite uma opinião que julgo errada, posso dar-lhe feedback dizendo-lhe que está errado simplesmente para mostrar minha inteligência ou para me sentir importante ou superior. Em todos esses casos, provavelmente meu feedback será agressivo e ofensivo.



4. Julgamento x Compreensão

Não se pode julgar os atos de uma pessoa sem conhecer suas razões. O comportamento que parece criticável à primeira vista pode se tornar aceitável quando se descobre os motivos que levaram a pessoa a agir daquele modo. Assim, sempre que eu tomar conhecimento de um ato aparentemente reprovável, uma atitude mais prudente seria perguntar: "Por que ele (ela) fez isso?" Ao formular essa pergunta, eu "esfrio" minhas emoções e me obrigo a suspender o julgamento até conhecer as razões da outra pessoa. Quando procuro saber os motivos de um indivíduo, eu tento compreender essa pessoa em vez de julgá-la. Existe, portanto, uma atividade que sempre deve vir antes da formulação de qualquer crítica: é a compreensão dos motivos do outro.

A compreensão das razões da outra pessoa envolve uma habilidade chamada empatia. Empatia é a capacidade de se pôr no lugar dos outros e de compreender como se sentem. A pessoa empática tenta colocar-se no lugar da outra pessoa para ver as coisas como ela as vê, tenta entender como a outra pessoa está raciocinando, como ela está se sentindo, como certas coisas a estão afetando e a estão levando a agir de determinada maneira.



5. Aceitação do Outro.

Um fator crítico no relacionamento interpessoal é a capacidade de as pessoas se aceitarem mutuamente como são. Todos têm que aceitar o fato essencial de que os seres humanos são diferentes uns dos outros. Ainda que a convivência se dê entre pessoas que nasceram e vivem no mesmo local, possuem a mesma idade e são da mesma classe social, entre elas haverá diferenças de personalidade, percepções, atitudes, valores, habilidades, aptidões, conhecimentos e experiências anteriores, enfim, diferenças no modo de ser.

A incapacidade de aceitar o outro produz duas conseqüências: primeiro, faz com que o indivíduo inconformado critique o outro a todo momento, procurando forçá-lo, de todas as maneiras, a mudar seu modo de ser para adaptar-se ao primeiro; segundo, faz com que as mais ínfimas diferenças sejam motivo para grandes conflitos, o que torna impossível a convivência.

Aceitar o outro como ele é significa reconhecer que minha maneira de ser não é melhor que a dele, que nossas características são simplesmente diferentes, e que ele, portanto, tem o direito de ser diferente de mim tanto quanto eu tenho o direito de ser diferente dele. Aceitar outra pessoa como ela é significa aceitar pacificamente seu comportamento diferente, sem se aborrecer, sem brigar nem discutir.

Aceitação significa considerar o outro indivíduo como igual, tratando seu comportamento, suas idéias e sentimentos com sincero respeito. Isso não significa concordar com ele em tudo mas tão somente aceitá-lo. Significa reconhecer que ele, tanto quanto eu, tem direito a idéias, valores e atitudes próprios.

É inútil criticar alguém quando a crítica tem o objetivo de fazer com que o outro mude sua maneira de ser. Assim, antes de criticar eu devo verificar se o comportamento que eu desejo mudar de fato pode ser mudado.



6. Crítica da personalidade x Crítica do comportamento

Uma das formas mais comuns pelas quais as pessoas dão feedback ao outro é fazendo um comentário genérico sobre a própria pessoa, comentário que expressa uma opinião negativa sobre o receptor. Esses feedbacks geralmente começam com uma das seguintes frases: "Você é..." (Por ex.: "Você é estúpido"), "Você não é..." (Por ex.: "Você não é simpático"), "Você tem..." (Por ex.: "Você tem mania de se intrometer"), "Você não tem..." (Por ex.: "Você não tem espírito de equipe"), "Você sempre..." (Por ex.: "Você sempre atrapalha"), "Você nunca..." (Por ex.: "Você nunca presta atenção").

Embora comuns, esses feedbacks são extremamente agressivos. Trata-se de comentários que agridem a personalidade da pessoa, que tentam desvalorizá-la como ser humano e, assim, ferem sua auto-estima. Por outro lado, essas críticas tendem a provocar ressentimento e comportamento defensivo, sendo em geral ineficazes para conseguir mudanças de comportamento, pois o receptor provavelmente concentrará suas energias em rebater as "acusações" e defender seu ego. Essas formas de feedback são, portanto, inaceitáveis, além de inúteis.

Uma outra forma de feedback consiste em criticar não a pessoa em si, mas seus atos e os respectivos resultados. Julgar os atos de alguém significa descrever os fatos, ou seja, relatar com a maior exatidão possível o que a pessoa fez ou deixou de fazer, eventualmente comparando seus atos com o que se esperava que a pessoa fizesse. Essa é uma maneira aceitável e eficaz de dar feedback.

Por exemplo, não devemos dizer "Você é grosseiro", pois esse feedback constitui uma crítica à personalidade, à maneira de ser do outro, o que agride sua auto-estima. O correto é descrever o que a pessoa fez concretamente: "Várias vezes você cortou nossa palavra e não nos deixou terminar de falar".

Descrever o comportamento do outro, além de respeitoso, é mais útil do que criticar a personalidade alheia. De fato, no exemplo acima, dizer "Você é grosseiro" não ajuda em nada o receptor, pois trata-se de uma opinião vaga e subjetiva. Por outro lado, se dissermos "Você cortou nossa palavra", o receptor saberá exatamente o que fazer para corrigir seu comportamento: deixar de interromper os outros.



7. FEEDBACKS arrogantes

Os feedbacks que fazem o emissor parecer arrogante basicamente são de dois tipos.



7.1. Superioridade x Igualdade

Se o emissor transmitir a mensagem de que ele, de algum modo, é superior ao receptor, o emissor parecerá arrogante e fará o receptor adotar um comportamento defensivo. Esse tipo de feedback traz implícita a idéia de que o receptor é uma pessoa inferior e que, portanto, não tem utilidade. O receptor, então, entrará em uma batalha com o emissor para provar o contrário.

Ao contrário, se o emissor, apesar de ter mais capacidade, habilidade, status ou poder que o receptor, emitir um feedback tratando-o como igual, convidando-o a participar, o receptor se sentirá menos ameaçado e sua atitude defensiva se reduzirá. Isto acontece, por exemplo, quando o receptor percebe o feedback como uma mensagem do emissor pedindo sua ajuda ou opinião. Veja-se os exemplos abaixo:


Feedback inadequado:

– Sou experiente, por isso ouça o que eu digo sobre aquela idéia.

– Estas normas estão corretas porque eu as revisei cuidadosamente.


Feedback adequado:

– Você acha que aquela idéia vai funcionar?

– Quero saber sua opinião sobre estas normas.



7.2, Certeza x Dúvida

Os indivíduos que parecem saber de tudo, que nunca têm dúvidas, que têm resposta para qualquer pergunta, que sempre têm certeza das coisas, que não admitem ser contestados, que têm todas as informações e que acham que estão sempre certos tendem a colocar os outros na defensiva. Esse tipo de indivíduo, que costuma ser chamado de "dono da verdade", demonstra desprezo pelas idéias e opiniões alheias, razão pela qual é visto como arrogante e antipático. O "dono da verdade" costuma dar feedbacks usando sentenças afirmativas ou negativas para exprimir suas certezas ou para condenar as idéias e opiniões dos outros. O "dono da verdade" transmite a idéia de que todos os outros são "ignorantes" e não têm nada de útil ou interessante a dizer.

Quando o emissor afirma suas verdades de modo dogmático, que não admite contestação, ele transmite a mensagem de que vê a si mesmo como professor, considerando todos os outros como aprendizes. Assim procedendo, ele faz os ouvintes experimentarem sentimentos de inferioridade, o que produz um comportamento defensivo.

Em contraste, a postura defensiva do receptor será reduzida se o emissor, em vez de expressar certeza, exprimir uma dúvida ou transmitir a idéia de que deseja fazer uma experiência para ver o resultado que será alcançado. Nesse tipo de feedback, o emissor não rejeita desde logo as idéias do receptor, mas apenas exprime suas dúvidas em relação a elas, usando, em geral, sentenças interrogativas. Se o emissor colocar sua afirmação como provisória, sujeita a contestação, se ele admitir implicitamente que pode estar errado e adotar uma atitude investigatória de busca da verdade, ele provocará menos defensividade e atrairá a simpatia do receptor. Seguem dois exemplos.


Feedback inadequado:

– Tenho certeza de que o resultado está correto.

- Seu relato do caso está errado.


Feedback adequado:

– Eu ouvi um relato do caso diferente do seu.

– Posso ter cometido um erro. Vamos conferir os cálculos?



8. Crítica ao chefe

Vamos examinar dois casos: as críticas a ações e decisões tomadas pelo chefe e a eventual reação a um chefe grosseiro, agressivo e desrespeitoso.



8.1. Crítica a ações e decisões da chefia

Não se deve criticar uma decisão tomada pela chefia, mesmo que consideremos errada tal decisão. Afinal, o chefe está simplesmente exercendo suas prerrogativas e é responsável pelas decisões que tomar. A crítica a uma decisão superior só deve ser formulada se o chefe pedir explicitamente nossa opinião e tivermos certeza de que ele está disposto a ouvir um julgamento negativo. Mesmo nesse caso, a crítica deve ser feita com todo o cuidado, descrevendo apenas os fatos e justificando nossa opinião.



8.2. Reação a um chefe desrespeitoso

Aqui existem duas perguntas a responder: 1ª) O funcionário deve dar feedback ao chefe sobre sua falta de respeito? 2ª) Em caso afirmativo, como dar o feedback?


1. O funcionário deve dar feedback?

A decisão dependerá de como é a empresa em que ele trabalha. A organização se importa com a ética? A empresa possui canais para que os funcionários apresentem queixas e reclamações sobre comportamentos antiéticos no ambiente de trabalho, como por exemplo, agressividade por parte dos gerentes em relação à sua equipe? Os funcionários podem recorrer a uma instância superior se considerarem injusta uma decisão de seu gerente? A organização protege os funcionários contra retaliações por parte dos gerentes? Se a organização levar a sério a questão da ética, será menor o risco de o funcionário sofrer retaliação por parte do chefe se der feedback a este.


2. Em caso afirmativo, como dar o feedback?

Se decidir dar o feedback, o funcionário não deverá dizer ao chefe algo como "Você é grosseiro", pois isso significaria agredir sua personalidade. A meu ver, a maneira correta de o funcionário dar feedback ao chefe seria dizer-lhe mais ou menos o seguinte:

"Você me repreende em público, grita comigo e dá murros na mesa quando fala comigo. Isso é falta de respeito. Por favor, não faça mais isso".

Neste caso, o funcionário deverá estar preparado para ir às últimas conseqüências se a chefia reagir mal ao feedback.



9. Crítica ao subordinado

O poder hierárquico não dá ao chefe o direito de agredir o subordinado. A crítica, principalmente em situações de avaliação de desempenho, sempre deve ser feita com respeito. Respeitar o subordinado significa criticar não sua pessoa, mas apenas seu desempenho, isto é, a maneira como ele se comporta no trabalho bem como os resultados que ele obtém.



10. Crítica aos pares

Na crítica a pessoas de mesmo nível hierárquico, valem todas as recomendações gerais feitas nos itens anteriores.



11. Crítica a um cliente

Em que caso um fornecedor poderia pensar em criticar o cliente? Talvez se considerar que este tomou uma decisão errada quando decidiu comprar do concorrente. Neste caso, porém, criticar o cliente parece uma atitude ruim.

Suponhamos que um vendedor faça uma visita a um cliente potencial. Se o cliente lhe comunicar que adquire rotineiramente mercadorias de seu competidor, o vendedor poderá ficar tentado a desqualificar o produto do concorrente por acreditar que, desse modo, conseguirá atrair o cliente para sua empresa. Essa estratégia, todavia, poderá produzir efeitos opostos aos esperados. Primeiro, desqualificar o produto do competidor significa criticar, indiretamente, a própria capacidade de decisão do cliente, e isso poderá ofendê-lo. Segundo, a desqualificação do competidor poderá ser percebida pelo cliente como uma atitude mesquinha, como uma manifestação de inveja e de falta de respeito do fornecedor em relação ao concorrente. O resultado será a deterioração da imagem do vendedor e de sua empresa perante o cliente.








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segunda-feira, 24 de março de 2008

Mulher Solteira Não Procura Mais



Mulher Solteira Não Procura Mais

Pesquisa Fapesp - Carlos Haag - Eliane Gonçalves - Edição Impressa 145 - Março 2008
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3482&bd=1&pg=1&lg=


Estudo sobre "mulheres sós", na contramão de Wave,
prova que é "possível ser feliz sozinha" e ainda ter amor.


Sob o título sugestivo de "A tragédia das solteironas", uma matéria da Revista da Semana, de 1937, é exemplar na for­ma de abordar o "tema": "Todas têm ódio às moças que se casam. Possuem, em maior ou menor dose, o instinto da maldade. A história de milhares de tragédias conjugais nasce dessas almas torvas, às quais tudo se deve perdoar pelo muito que penaram. Casais felizes devem fugir das solteironas como o diabo da cruz. A Medicina sabe que os enfermos de certas doenças contagiosas têm um prazer satânico em transmitir sua doença às pessoas sadias. Existe, na psicopatologia das solteironas, fenômeno análogo". O tom, dramático e antiquado, pode ter mudado, mas a essência dessas idéias, infelizmente, ainda permanece viva. "A solteirice tem sido recorrentemente representada como uma falta essencial, uma anomalia social, jamais um caminho, entre outros, escolhido como parte de um projeto de vida que pode ser vivido positivamente", explica Eliane Gonçalves, autora da tese de doutorado recém-defendida na Unicamp "Vidas no singular: Noções sobre 'mulheres sós' no Brasil contemporâneo", orientada por Adriana Piscitelli.

Após trabalhar com um grupo de mulheres com idades entre 29 e 53 anos, sem filhos e morando sozinhas há mais de 2 anos, a pesquisadora "contesta a idéia de que as mulheres estão sós porque esperam seu príncipe encantado, foram preteridas em função das mais jovens ou por motivos afins", afirmando que "há escolhas que elas vão fazendo ao longo da vida, como privilegiar a carreira para marcar seu lugar no mundo". Segundo Eliane, sob a lógica do "familismo", que pressupõe o par e o casamento com lugares privilegiados de saúde e felicidade, a mulher "só" é percebida como solitária e infeliz, frustrada e insatisfeita, já que sua existência seria medida e avaliada segundo a perspectiva da mulher casada ou que possui um par masculino. Ainda segundo o estudo, tais conceitos não seriam coisas do passado, como no texto acima. "Nos estudos de população e na mídia, as noções mais proeminentes que atravessam a teoria social e, em menor escala, alguns estudos feministas estão associadas à idéia de 'falta', cristalizada na noção de solidão", avalia.

Para a demografia, continua, a solidão seria efeito de uma diferença culturalmente produzida e materializada na desproporção sexo/idade no mercado matrimonial. Após analisar vários "clássicos" demográficos, entre os quais Pirâmide da solidão? (1986), de Elza Berquó, a pesquisadora teria percebido "as limitações de categorias clássicas consideradas, atualmente, por estudiosos dos estudos de população, insuficientes para analisar e compreender as transformações ocorridas na sociedade brasileira nas últimas décadas". A mídia, por sua vez, continua, "traduz e reinterpreta noções inspiradas nos discursos acadêmicos da demografia ou dos estudos de população e outras áreas disciplinares". Segundo Eliane, atenção especial é igualmente concedida, na mídia, ao que aparece de modo incipiente ou está ausente dos estudos de população: a idéia de sociabilidade como marca de um certo estilo de vida das pessoas que moram sozinhas e a expressão "novas solteiras", caracterização aparentemente restrita a essas produções. "Mídia e demografia apresentam confluências nas análises sobre a necessidade de alguma forma de intervenção externa para favorecer o encontro par/marido, chegando mesmo a fazer sugestões explícitas. Ambas convergem também na forma de analisar o 'morar só' como uma expressão do individualismo que se acentua nessa fase da modernidade, aspecto reforçado por vozes de intelectuais das ciências sociais e das áreas 'psi'".

Os números parecem acompanhar a tendência. Segundo o mais recente World Fertility Report, da ONU, a média global de idade de casamento entre as mulheres pulou de 21,2 anos nos anos 1970 para 23,2 hoje. Nos países desenvolvidos a diferença é ainda maior: de 22 para 26,1 anos atualmente. No Brasil, a pesquisa Sexo, casamento e economia, feita pela Fundação Getúlio Vargas, indicou a presença de cerca de 19 milhões de mulheres com mais de 20 anos que vivem sem marido ou companheiro e que, por isso, têm renda 62% superior à recebida pelas casadas ou informalmente unidas, o que levou a um aumento na "solteirice" de 35% para 38%. Há 30 anos, seis em cada dez mulheres eram casadas.

Na base de tudo estão as conquistas feministas. "Várias das noções atribuídas às mulheres 'sós' nos distintos contextos remetem a algumas idéias proclamadas pelo feminismo. Nos estudos de população, na mídia e nas percepções das minhas entrevistadas, educação e trabalho qualificado e remunerado são considerados a via privilegiada pela qual as mulheres adquirem independência e conquistam autonomia", nota Eliane. Essa ampliação da autonomia, continua a pesquisadora, deu a chance a um grupo de mulheres, educadas e profissionais, de decidir por si mesmas e ter o poder de, inclusive, romper com os estereótipos clássicos da "solteirona". No entanto, segundo ela, é possível observar o efeito da importância dada à conjugalidade e à família quando o morar só, que não modifica o estado civil de alguém, é percebido como um ato de isolamento social, de enfraquecimento das regras de aliança. Assim, observa Eliane, a demografia, mesmo concedendo o conceito do ganho das mulheres, salienta "a problemática da mulher madura, com mais de 30 anos, colocando-a como vítima do excedente de mulheres que disputam, em desvantagem com as mais jovens, reforçando a necessidade do par". É a "pirâmide da solidão".

O conceito fala das chances decrescentes de mulheres mais velhas de se casarem considerando-se as normas sociais vigentes, nas quais os homens procuram parceiras mais jovens, o que traz para as outras faixas etárias superiores o prognóstico de que continuem a viver sozinhas. "Considerar como fatalidade uma mulher que não se casa, qualquer que seja a motivação, denota a centralidade dada ao estatuto do casamento como um valor em si mesmo. A eleição pelo casamento envolve estratégias políticas", adverte a autora. Para ela, a própria Berquó, analisando dados do Censo de 1980, observou que as moradias unipessoais eram ocupadas por homens solteiros e mais jovens e por mulheres mais velhas com maior escolaridade, o que permitiria concluir que, mais do que um desequilíbrio do mercado matrimonial, estaria em ação, nas grandes cidades, uma mudança de estilo de vida. Mas o conceito da pirâmide ganhou vida própria e, por vezes, até vulgarizado e mal compreendido, passou a ser usado de forma indiscriminada como panacéia explicativa.

Há agravantes. Na medida em que a reprodução é considerada em alguns pressupostos demográficos uma função a ser realizada pela família, taxas baixas de fecundidade, vistas como resultado de processos crescentes de escolarização ou profissionalização das mulheres, são encaradas com preocupação pelos demógrafos, um ideal que, observa Eliane, foi abraçado pela mídia que o transforma em valor universal. "Embora Berquó afirme que a demografia tome o indivíduo com unidade de análise, 'família' emerge como uma noção central para os estudos de população, tornando necessário entender como esta noção é usada para caracterizar as 'solteiras' que moram sozinhas". Se o homem solteiro não é questionado, já que sua "solteirice" é presumida como fase transitória livremente escolhida, a "solidão" feminina, por sua vez, é reiteradamente acentuada, nos estudos mais diversos, a partir das informações estatísticas e das noções demográficas. "A 'pirâmide da solidão' passou a ser tratada como verdade inquestionável, uma matriz geradora ou categoria explanans, usada para explicar fenômenos distintos, como o machismo brasileiro, a 'solidão' de jovens sem namorados, de idosas viúvas e, até mesmo, o aumento de venda de vibradores em sex shoppings".

Para Eliane, "ao generalizar conclusões a partir de estudos de base populacional, a demografia contribui para a naturalização de seus pressupostos e estes estimulam a regulação social, como ocorre nas estratégias de intervenção nos assuntos de casamento e da família". Ainda segundo a pesquisadora, o apelo ao "equilíbrio no mercado matrimonial" no paradigma demográfico, cuja preocupação é a reprodução da população, pode ser lido como impositivo, na medida em que incide sobre a elaboração de políticas sociais que reforçam a centralidade da família e contribuem para apagar outras formas de viver, uma tendência em pesquisas nacionais e estrangeiras.

"O estar solteira, na mídia, é visto com mais simpatia quando percebido como um momento transitório de investimento pessoal, e o casamento como um sonho idealizado. Contra a imagem de 'solitária' criou-se a figura da mulher executiva, liberada e auto-suficiente, que presumivelmente não 'sofre' de solidão ou dela escapa, refugiando-se no trabalho e no consumo". Os estudos de Eliane revelam que as matérias sobre as "novas solteiras", terminologia muito usada pelos jornalistas, parecem contestar a imagem estereotipada da "solteira do passado", inovando na descrição das mulheres desacompanhadas (de parceiros homens) por meio de polarizações contrastivas. Elas agora seriam "independentes", "estudadas", "bem-sucedidas", "viajadas", "malhadas", "elegantes", com "intensa vida social". Assim, continua a autora, essas "novas solteiras" estariam colhendo os frutos das conquistas da revolução feminina e feminista e suas falas conferem positividade à "solteirice". "Um outro aspecto contradiz, em termos, as positividades de se estar só, pois recoloca a falta do par, embora expresse uma crítica ao casamento: 'adoro ser independente, mas sinto falta de um companheiro'. Essas noções contraditórias, recorrentes também nos estudos de população, são reforçadas na mídia ao enfatizar que escolaridade e renda funcionam como armas da independência da mulher face ao casamento, mas criam barreiras na conquista de parceiros estáveis".

Há nas entrelinhas a presença incômoda do "sofrimento" e da necessidade do "refúgio" no escritório ou no shopping center como forma de "compensação" pela escolha. "A natureza da falta é apresentada como o não preenchimento dos altos requisitos do 'homem ideal' desejado pelas 'novas solteiras'". Dessa forma, assinala Eliane, a noção mais desenvolvida nos textos da mídia é a da nova solteira que está à "procura de", mas, de certo modo, tanto faz se encontrar ou não um parceiro. Esse tipo de mulher seria enquadrada na categoria de "satisfeita resignada", mulher que deseja, mas não quer abrir mão de certas conquistas para ter a seu lado um "sapo qualquer". "Atualmente a mulher altamente escolarizada e qualificada profissionalmente ainda é pressionada socialmente para casar-se e sua autonomia é apresentada como conflitante com o 'mercado matrimonial', um paradoxo (quase um clichê) recorrente nos discursos da mídia, da demografia e também das mulheres entrevistadas", observa. Como, então, dar conta da autonomia, em especial, como lembra a pesquisadora, nos moldes de A room of one's own (Um teto todo seu), texto de Virginia Woolf, que traduzia a preocupação com a renda anual própria e ao espaço para o desenvolvimento de um trabalho criativo? "A metáfora do quarto ou do teto para si parece uma evocação apropriada no contexto da minha pesquisa, porque, reitero, a experiência de morar só tende a ser mesclada às noções da 'nova solteira' ou da mulher 'independente' e 'moderna' no corpus de noções analisadas", analisa Eliane.

Curioso paradoxo essa imposição a um retorno forçado, após o longo caminho percorrido pela mulher para chegar, com independência, ao mercado de trabalho. "Afinal, se o homem encarna a nova figura do indivíduo livre, solto, senhor de si, a mulher, até há algumas décadas, continuou a ser pensada como um ser naturalmente dependente, vivendo para os outros. A ideologia da mulher no lar foi edificada na recusa de generalizar os princípios da sociedade individualista moderna. Identificada ao altruísmo e à comunidade familiar, a mulher não seria do domínio da ordem contratualista da sociedade, mas da ordem natural da família", observa o filósofo francês Gilles Lipovetsky em seu A Terceira Mulher. Só recentemente, porém, "o trabalho feminino não aparece como um último recurso, mas como uma exigência individual e identitária, uma condição para realizar-se na existência, um meio de auto-afirmação", afirma Lipovetsky. Dessa transformação sem precedente no modo de socialização e de individualização do feminino, uma generalização do princípio do livre-governo de si, uma nova economia dos poderes femininos nasceria a chamada "terceira mulher". "A primeira era diabolizada e desprezada; a segunda, adulada, idealizada, instalada num trono; nos dois casos, subordinada ao homem, pensada por ele, definida em relação a ele. A terceira, por sua vez, é uma autocriação feminina". A liberdade, nota Eliane, "tem sido historicamente considerada uma prerrogativa masculina. No entanto, a liberdade retratada pelas minhas entrevistadas é simbolizada pelo ato repetitivo de circular livremente em um espaço que elas dominam. Sozinhas, elas aprendem a dar conta de si mesmas".

Se observarmos, então, o processo histórico, como propõe Lipovetsky, esse estilo de vida, que se firma cada vez mais nos grandes centros urbanos, sobretudo nas camadas médias, estaria, por sua vez, relacionado com o processo de individualização crescente que se observa nesses segmentos, uma característica da modernidade. Como nota Berquó, este mundo transformado pelas lutas feministas impulsionaria as mulheres "independentes" à autodeterminação, favorecendo determinadas "escolhas" e investimentos em outros projetos individuais e não apenas no casamento. Essa dualidade entre "vida simples comunitária" e "individualismo moderno" pode trazer valorações diferenciadas, em que a primeira opção, cercada de solidariedade, se contraporia à segunda, de caráter "objetivo", "egoísta", "competitivo". Eliane tem ressalvas a essas dicotomias. "Se o individualismo for compreendido como uma busca orientada prioritariamente para si mesmo e não como atomização social, autocentramento ou isolamento, esta noção encontra ressonância nas histórias das mulheres 'sós' entrevistadas", continua a pesquisadora. "Ao lado de um processo de individualização – por exemplo, a idéia de um projeto focado na carreira, que as leva à decisão de morar sozinhas, a princípio por necessidade, depois por adaptação e finalmente por prazer – elas mantêm sólidas relações amorosas, sexuais, de amizade e familiares".

Ainda assim, "embora adotado como um estilo de vida, que as distingue socialmente como mulheres independentes, autônomas e senhoras de si, o morar só não existe fora da vida social mais ampla e está marcado por outros tipos de dependência e contingenciamentos". É possível amar e ser sozinho ao mesmo tempo. Morar só não significa ficar sem par para relações e Eliane é uma crítica ferrenha da insistência da mídia em vincular as mulheres "sós" como privadas de vínculos amorosos e sexuais. Ou, nas palavras da socióloga americana Kay Trimberger, da Universidade da Califórnia, autora de The new single woman, como o estudo de Eliane, baseado em entrevistas com mulheres que vivem sozinhas, "mesmo que elas sintam que gostariam de ter um companheiro(a) fixo(a), elas estão certas de que suas vidas não dependem disso e que há outras formas de viver" e que "a 'solteirice', no futuro, será vista como algo mais do que apenas um intervalo entre relações matrimoniais, se transformando num way of life, com muitas variações, mas um caminho de vida satisfatório com suas demandas e recompensas".

As pesquisas de Eliane também mostraram que a mulher "só" não necessariamente abre mão da maternidade. Afinal, o que nos governa, como nota Lipovetsky, não é um modelo de reversibilidade entre os sexos, mas um duplo modelo individualista, reinscrevendo a diferença masculino/feminino. Dessa forma, o francês também não acredita que a maternidade possa ser abolida desse novo esquema. "As mudanças de excepcional amplitude na condição feminina não modificarão essa constância. Declínio progressivo do papel materno em benefício dos valores profissionais? Nada permite afirmá-lo. Há uma reciclagem histórica do papel materno, não o abandono do modelo". Mais: escolher viver uma estética particular que privilegia o silêncio, o distanciamento calculado e as relações de amor e amizade em bases igualitárias é uma possibilidade acessível a apenas algumas mulheres altamente escolarizadas, profissionais e independentes financeiramente, que podem transitar entre contingências e desejos, avisa Eliane. "Se o single lifestyle e as residências de uma pessoa continuarão a se impor como uma tendência, não tenho uma conclusão, mas, talvez, as solteiras estejam reinventando a 'solidão', transformando-a em 'aventura'", completa a pesquisadora. Nem só, nem mal acompanhada.










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domingo, 23 de março de 2008

Genocídio no Tibete



Genocídio no Tibete

Wálter Fanganiello Maierovitch - Revista Carta Capital nº 488 de 26/03/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=482


Wálter Fanganiello Maierovitch


No fim do ano passado, o Dalai-Lama, Nobel da Paz em 1989, permaneceu vários dias em giro pouco frutífero pela Europa. Na ocasião, não foi recebido pelo papa Ratzinger, de namoro diplomático com a China. Aliás, o papa Ratzinger, no domingo 16, da janela dos seus aposentos, falou, urbi et orbi, dos cinco anos da invasão do Iraque. No entanto, ignorou o genocídio ocorrido em Lhasa, a partir do 10 de março, com mais de cem tibetanos massacrados pela polícia chinesa.

O Dalai, no périplo europeu de dezembro, também engoliu o eufemismo da agenda de audiências lotadas do atual premier demissionário da Itália. Enfim, teve de se contentar com um evento organizado pela prefeitura de Milão e um breve encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Na bagagem de volta, o Dalai carregou cópia do protesto formal da China, a acusá-lo de agitador secessionista. Em resumo, o nada ingênuo Dalai pôde sentir na alma o peso econômico de um país cortejado e admirado pelo Ocidente. E no Primeiro Mundo parece pouco importar as permanentes violações de direitos humanos na China. Ainda mais com o presidente Bush e o chanceler da União Européia, Javier Solana, como sabujos de auditório, o governo do presidente chinês, Hu Jintao, viverá momentos de glória na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 8 de agosto.

Apesar do fracasso da viagem européia do Dalai, o hierarquizado clero budista tibetano, no exílio desde 1959 e sediado na cidade indiana de Dharamsala, que fica na fronteira com a China, não se deu por vencido. E esse clero sabe bem avaliar o momento propício para promover protestos voltados à retomada da independência do território tibetano. A propósito, de um Tibete declarado república independente em 1911 e anexado à China Popular por Mao Tsé-tung no ano de 1950, depois da cobiça britânica de apossamento.

Projetado para ter duração de cinco dias e começar em 10 de março, simultaneamente em Lhasa (capital do Tibete) e Ganden (onde os monges iniciaram greve de fome), o movimento deflagrado pelos monges budistas e por civis tibetanos marcava os 58 anos do Tibete sob domínio chinês e o 49º aniversário da fuga do atual e 14º Dalai-Lama para o exílio na Índia.

Tudo acontece há cinco meses do início dos Jogos Olímpicos de Pequim e quando o Kosovo acaba de se declarar independente, com apoio da União Européia e dos EUA. No momento, todos sabem que a China conferiu uma autonomia de fachada ao Tibete e o diálogo com o "governo tibetano no exílio", comandado pelo Dalai, interrompeu-se em 1993.

Especialista em estudos sobre multiculturalismo, o famoso escritor Ian Buruma não cansa de destacar a forte liderança sobre os tibetanos exercida pelo Dalai-Lama. Numa comparação, ressaltou que a liderança do Dalai, para os tibetanos, representa algo igual à do papa Wojtyla junto aos católicos. Trocando em miúdos, seu carisma arrasta multidões.

Como podia esperar a cúpula budista, os chineses não aceitaram o protesto. O genocídio cultural imposto ao Tibete, do qual falou o Dalai no sábado 15, transbordou para genocídio real, como destacaram os jornais europeus e as organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, que propõe uma comissão das Nações Unidas para realizar investigações.

Nessa quadra, não se deve esquecer que o atual presidente, Hu Jintao, iniciou sua carreira política como comissário no Tibete. Em 1989, depois de uma revolta de monges budistas e de civis chamados de rebeldes, propôs e conseguiu do governo central uma lei marcial para o Tibete e os que tinham fotos do Dalai na parede das suas casas foram presos.

Por outro lado, quatro dias antes do genocídio em Lhasa, o presidente Bush retirou o nome da China do elenco norte-americano de países de desrespeito a direitos humanos. Depois do genocídio, despachou Condoleezza Rice para dialogar com o seu homólogo chinês
.

Como o ultimatum dado pelo governo chinês venceu na segunda 17, o porta-voz do Ministério do Interior avisou que continuará a reprimir movimentos separatistas, a conturbar a ordem social. Os ditos "rebeldes", avisou o porta-voz, serão punidos brandamente, caso se apresentem à polícia ou à Justiça. Aqueles que derem proteção a líderes da revolta serão punidos severamente e o delator de rebeldes virará herói.

De olho nos separatistas da Chechênia, os russos apoiaram os chineses, enquanto grupos de intelectuais e artistas propõem o boicote aos Jogos Olímpicos
.

O boicote às Olimpíadas de Moscou, depois da invasão soviética ao Afeganistão, deu na Perestroika. Caso tivesse vingado em Berlim, Hitler não teria sido humilhado por um corredor negro vencedor, demolidor da tese da superioridade ariana.









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sábado, 22 de março de 2008

Oração de São Francisco de Assis



Oração de São Francisco de Assis

(um lindo mantra)




(clique na seta acima - duração de 02:49 minutos)










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A Professora que Incomodou a Justiça - Maria da Glória Costa Reis

A Professora que Incomodou a Justiça
Ruth de Aquino - Revista Época nº 513 de 17/03/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG82355-9554,00.html

Ruth de Aquino


O crime de uma professora aposentada foi
escrever contra as péssimas condições de uma cadeia pública mineira.



Poucos a conheciam até que ela foi condenada a quatro meses de prisão por difamar um juiz. Maria da Glória Costa Reis é uma daquelas pessoas melhores que nós. Professora estadual aposentada, Glória se dedica a atender, como voluntária, "adolescentes em situação de risco social". E edita desde 2001 um pequeno jornal em que os presos de Leopoldina, Minas Gerais, escrevem artigos. O crime de Glória foi escrever um editorial contra as péssimas condições da cadeia pública da cidade e a negligência de juízes e advogados.


A professora, de 63 anos, magra, 1,65 metro e pouco vaidosa, com óculos de aro grande e forte senso de justiça, nunca imaginou que os 200 exemplares do jornal Recomeço pudessem incomodar tanto. Ela ganhou súbita fama, por obra de dois juízes. O juiz José Alfredo Jünger de Souza Vieira a processou, sentindo-se caluniado. O detalhe é que Glória não acusou ninguém no editorial, publicado em 2005. O doutor Vieira vestiu a carapuça. A professora escreveu: "Não é aceitável a conivência de magistrados, fiscais da lei, advogados, enfim, operadores do Direito, com tamanha barbárie". Ela denunciava a violação, em Leopoldina, de direitos fundamentais dos detentos. Como a falta de banho de sol. O juiz Vieira, ex-titular da Vara Criminal e de Execução Penal em Leopoldina, abriu inquérito contra Glória. Há dois meses, a juíza Tânia Maria Elias Chain condenou a professora criminalmente por difamação, com base na Lei de Imprensa. Como Glória é ré primária, a pena foi convertida em prestação em dinheiro. Ela não irá para uma cela, mas se sente num labirinto. Já chorou de indignação e impotência. Como pode uma defensora de direitos humanos ser condenada pelo crime de denunciar violações de direitos humanos? O certo e urgente, num país civilizado, não seria investigar se a cadeia de Leopoldina desrespeita a Constituição?

Glória, condenada, deveria ser cortejada por Aécio.




Só mesmo citando Kafka, como faz a professora em seu blog (http://jornalrecomeco.blogspot.com): "O que aconteceu comigo é apenas um caso isolado e não teria grande importância se não resumisse a maneira como se procede com muitos outros além de mim. É por eles que falo aqui, e não por mim" (trecho do livro O Processo, do escritor tcheco que viveu de 1883 a 1924). O caso de Glória Reis já atravessou as fronteiras do país como exemplo de repressão à liberdade de expressão e abuso do Poder Judiciário.


A sociedade, de maneira geral, está pouco se lixando para o que acontece nas prisões. Motins costumam emocionar apenas as famílias dos detentos. É como se nós, do lado de fora, nada tivéssemos a ver com o inferno da superlotação e dos abusos. É um raciocínio equivocado. Todos pagamos essa conta.

Em agosto do ano passado, 25 presos morreram num incêndio na cadeia de Ponte Nova, em Minas, após uma rebelião. Morreram abraçados. Vários estavam ali irregularmente. Deputados da CPI Carcerária pediram, no mês passado, a interdição da cadeia de Contagem, também em Minas. Prevista para receber 18 presos, ampliada para 40, tem hoje 122 detentos. O deputado Domingos Dutra (PT-MA) resumiu o caos: "Eles dormem no chão e precisam fazer revezamento. Alguns dormem no banheiro. Não há banho de sol. O inferno parece suave diante disso". O presidente Lula admitiu em discurso recente o descalabro dos presídios. "Se porrada educasse as pessoas, bandido saía da cadeia santo", disse.

Isso quer dizer exatamente o quê, excelentíssimos juízes doutores José Alfredo Vieira e Tânia Chain? Que nossas cadeias estão bem e devemos encarcerar a professora? Se eu fosse o governador Aécio Neves, convidaria Glória Reis para uma audiência, com direito a cafezinho e pão-de-queijo, e a trataria como bem merece. Como cidadã acima de qualquer suspeita.











O Mundo Está Ficando Mais Justo




O Mundo Está Ficando Mais Justo
Domenico De Masi - Revista Época nº 513 de 17/03/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG82358-5855,00-O+MUNDO+ESTA+FICANDO+MAIS+JUSTO.html


O mundo enfrenta a mais abrangente redistribuição de riqueza da história.


Domenico De Masi


Pela primeira vez em muitos séculos, alguns países pobres estão ficando mais ricos e alguns países ricos mais pobres. Pelo menos 1 bilhão de pessoas comem muito mais hoje do que teriam comido 50 anos atrás. Enquanto a população cresce em medida aritmética, os pobres que se livram da fome crescem em medida geométrica. Os países emergentes não apenas consomem mais alimentos, mas também mais energia e tecnologia. A hegemonia americana que parecia garantida para sempre depois da queda do Muro de Berlim é posta em sério perigo pelo terrorismo, pelas guerras localizadas e pelo crescimento econômico dos países asiáticos, da América Latina e até da África. Atualmente, os negócios financeiros conduzidos em dólares estão nas mãos de China, Índia e Japão, sem falar dos petrodólares dos países árabes e da Rússia. Nestas últimas semanas, todos os jornais do mundo têm falado, maravilhados, do rápido progresso econômico do Brasil. Eu escrevo sobre o assunto há anos e, por isso, achei ingênuo esse deslumbramento. Tenho escrito que o Brasil não só cresce rapidamente, mas o faz sem renunciar a suas melhores características: acolhimento, solidariedade, alegria e sensualidade.

Quando um país se desenvolve, quase não se dá conta disso, porque é fácil habituar-se a uma vida melhor. Muito mais dura é a condição psicológica de quem é obrigado a restringir seu nível de vida. É o que vem ocorrendo nos Estados Unidos e na Europa devido às quedas nas Bolsas e nos valores imobiliários. Quando o poder aquisitivo é atingido, o principal afetado é a classe média, porque os ricos continuam a gastar e os pobres são relegados à miséria. Além disso, o fenômeno é percebido mais claramente nas cidades, porque os habitantes dos pequenos vilarejos e do campo desde sempre foram inclinados à prudência e à parcimônia.

Assim, na classe média e urbana dos países ricos, surge o problema do "fim do mês". As famílias continuam a consumir como antes, porém, depois de três semanas de despesas, não lhes sobra nada.

A primeira reação é de desconfiança contra o próprio governo. Imputa-se a responsabilidade à incompetência de governantes locais, e não à profunda modificação global. Quase inconscientemente a burguesia urbana dos países ricos renega o fato de estarmos enfrentando a mais profunda e abrangente redistribuição de riqueza que já existiu na História, acompanhada de uma revolução radical de modos de vida e de comportamentos cotidianos.



Estamos enfrentando a mais profunda e abrangente redistribuição de riqueza da História.



A classe média acreditava que seu desenvolvimento prosseguiria indefinidamente e, enquanto gozava de seus privilégios, pedia a Deus que concedesse o pão de cada dia também aos pobres do Terceiro Mundo. Ora, o Senhor atendeu a seus pedidos. Hoje, os pobres da China, da Índia, do Brasil, além de pão, produzem microprocessadores e nanotecnologia.

Assim, à medida que os países desenvolvidos atingem o ápice da riqueza, seu crescimento começa a desacelerar ou retroceder. A Inglaterra, que durante séculos desfrutou das colônias de meio mundo, agora deve se contentar com um crescimento inferior a 3% ao ano. Os Estados Unidos, que não conseguem mais exportar seus produtos, são obrigados a exportar guerras para poder crescer um pouco. A China e a Tailândia crescem 10%; a Índia, 7%.

Embalada pela ilusão de que as coisas voltarão a ser o que eram, a burguesia urbana dos países ricos recorre a mil artifícios para salvar seus hábitos consumistas. Faz uso de pacotes econômicos de viagens, mas finge fazê-lo por esnobismo; para poder se exibir em roupas de grife, compra na liquidação as roupas da estação passada. Engana a si mesma com a crença de que a crise depende de fatores internos, e continua a trocar de idéias políticas e de governos, como um doente que se revolve no próprio leito sem entender que sua doença é crônica.









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